Você sabe qual tipo de custo está sabotando o lucro da sua empresa?
Se respondeu “não sei” ou “acho que é o aluguel”, este artigo é pra você.
Muitos empreendedores se perdem na gestão financeira por não entenderem uma coisa simples, mas essencial: a diferença entre custos fixos e custos variáveis — e, mais importante ainda, como gerenciá-los de forma estratégica.
Neste artigo, você vai descobrir:
- A diferença entre custos fixos e variáveis
- Qual deles representa mais risco para o seu negócio
- Como equilibrar seus custos e proteger seu lucro
Neste Artigo você verá:
O Que São Custos Fixos?
Custos fixos são aqueles que você tem que pagar todos os meses, vendendo ou não.
Esses custos não mudam com o volume de vendas e representam um compromisso financeiro constante da empresa. Eles são previsíveis, o que é bom para o planejamento, mas podem se tornar uma ameaça se estiverem muito altos em relação ao faturamento da empresa.
Exemplos de custos fixos:
- Aluguel do ponto comercial
- Salários e encargos de funcionários
- Contabilidade
- Licenciamento de software
- Serviços de internet, energia e segurança
Empresas com custos fixos muito altos precisam vender em grande volume apenas para “empatar”. Em épocas de queda nas vendas, esse modelo pode colocar o negócio em risco, principalmente se não houver capital de giro suficiente.
O Que São Custos Variáveis?
Custos variáveis, por outro lado, só existem quando há venda ou produção.
Eles acompanham o crescimento do faturamento, mas também podem crescer descontroladamente se não forem bem planejados. O maior erro dos empreendedores nesse caso é acreditar que lucro é garantido só porque está vendendo mais.
Exemplos de custos variáveis:
- Matéria-prima
- Comissão de vendedores
- Embalagens
- Taxas de cartão de crédito
- Frete ou entrega
Se você vende muito, seus custos variáveis vão crescer proporcionalmente. Se sua margem for apertada, pode acontecer o cenário clássico: muito esforço e pouco resultado.
Mas afinal… Qual é o verdadeiro vilão?
A resposta correta é: nenhum deles. O verdadeiro vilão é a falta de controle e planejamento.
Empresas que não conhecem seus próprios números tomam decisões erradas. O problema não está nos custos em si, mas no desconhecimento sobre como eles afetam o caixa e a lucratividade.
👉 Custo fixo alto = risco maior com baixa venda
👉 Custo variável descontrolado = lucro comprometido mesmo com alta venda
Por isso, conhecer a estrutura de custos do seu negócio é essencial para definir preços, cortar gastos corretamente e tomar decisões mais estratégicas.
Como Equilibrar Custos na Prática?
Aqui vão 5 passos simples e práticos para você aplicar ainda hoje:
1. Mapeie seus custos fixos e variáveis
Crie uma planilha ou use um software de gestão para organizar todos os custos. Isso te dará clareza imediata.
2. Reduza custos fixos com inteligência
Não corte o que é essencial. Mas renegocie contratos, revise ferramentas e elimine desperdícios.
3. Transforme custos fixos em variáveis
Você pode terceirizar serviços, contratar sob demanda ou automatizar processos — tudo isso te dá mais controle e flexibilidade.
4. Acompanhe sua margem de contribuição
Esse indicador mostra quanto sobra da venda para cobrir os custos fixos e gerar lucro.
Margem de Contribuição = Receita – Custos Variáveis
5. Calcule seu ponto de equilíbrio
Isso mostra quanto sua empresa precisa faturar por mês para não operar no prejuízo.
Ponto de equilíbrio = Custos Fixos ÷ Margem de Contribuição (%)
Conclusão
Você pode estar com uma empresa cheia de clientes, com vendas constantes… e ainda assim estar no prejuízo.
Saber onde está o gargalo financeiro é o que diferencia um negócio amador de um negócio profissional.
Quem entende de finanças não corta custos no escuro — corta com estratégia. E quem aprende isso, assume o controle do crescimento da própria empresa.