O Open Finance surgiu como uma tendência de implantação para o Open Banking, dessa forma, incluindo mais instituições financeiras no sistema.
De antemão, o Open Finance, coloca mais instituições dentro do sistema indo além de banco e fintechs.
O objetivo desse plano de negócios é incluir corretoras, fundos de previdência e até mesmo companhias de câmbio.
Ficou interessado para entender melhor sobre os impactos do Open Finance?
Continue acompanhando o artigo!
Neste Artigo você verá:
O que é o Open Finance?
O Open Finance, nada mais é do que uma etapa do Open Banking. Em outras palavras, é um sistema financeiro que promove autonomia durante o gerenciamento das finanças.
Promovendo então uma gestão financeira efetiva para o macro do setor e também para os empreendedores dos diversos tamanhos de empresas.
Após o compartilhamento de dados, será possível acessar informações de todas as instituições participantes e aproveitar produtos ou serviços que ofereçam melhores condições.
Dados de poupança, pensões, seguros e créditos poderão ser abertos por terceiros se houver uma liberação da parte do consumidor.
Atualmente, o Open Banking já permite que sites e aplicativos acessem dados referentes a transações bancárias e serviços de pagamento.
Fazendo com que o gerenciamento de valores fique mais fácil.
Como funciona o Open Finance
O Open Finance, vai funcionar para o compartilhamento de informações entre instituições financeiras, sobre canais de atendimento, produtos ou serviços.
Todas as instituições terão como direito o recebimento de dados vindo dos seus concorrentes, por outro lado, será preciso o compartilhamento de bases em caso de solicitação pelos clientes.
No Brasil, a implantação do Open Banking vem acontecendo por etapas:
1- Compartilhamento padronizado de dados entre instituições financeiras (01/02);
2- Compartilhamento de dados de clientes relacionados a serviços bancários como contas e cartões de crédito (13/08);
3- Integração de serviços com início de transações de pagamentos, tendo como início o PIX. Os clientes poderão ter autonomia na hora de aceitar ofertas (29/10);
4- Compartilhamento de dados de serviços relacionados a câmbio, credenciamento, previdência e salários. A etapa final é chamada de Open Finance (15/12).
Essas etapas foram separadas pelo Banco Central, para que tudo seja realizado com excelência e entre em vigor em tempo hábil.
“4 Os” do Open Finance
Entender o conceito de Open Finance, não é difícil. Pensando nisso separamos os 4 conceitos desse processo:
- Open Products (Produtos abertos): permite que os bancos aumentem suas ofertas, incluindo produtos, sejam eles financeiros ou não de instituições parceiras. A ideia é escolher e personalizar de acordo com as expectativas do cliente;
- Open Processes (Processos abertos): esses processos podem sofrer constantes melhorias, permitindo assim, o compartilhamento de dados entre banco e empresas do meio digital;
- Open Innovation (Inovação aberta): utilizado para promover melhores visões da era digital diante das pesquisas tradicionais. As instituições financeiras, poderão criar culturas de inovações que ofereçam suporte sobre dados operacionais e lançamentos futuros;
- Open Assets (Ativos abertos): permite que os bancos tenham interação com assuntos de emergência, sem correr riscos financeiros. Os bancos que oferecem serviços de pagamentos terão permissão para desbloquear ativos, criando valores colaborativos.
Qual o impacto do Open Finance para as empresas?
A padronização dos formatos de compartilhamento de dados, pode ser considerada a maior vantagem do Open Finance para as empresas.
Todas as instituições que aderirem à modalidade, irão precisar compartilhar dados que se enquadrem no padrão Open Finance, tornando os processos mais produtivos e ágeis.
Empreendedores poderão apostar na BAAS (Banking as a Service). Em suma um banco digital com a plataforma White Label da Ewally que permite a sua empresa criar, operar e oferecer experiências de um banco digital de maneira customizada.
Qual o impacto do Open Finance para os consumidores?
O foco principal do Open Finance, é sem dúvidas o cliente.
Contudo, pessoas físicas e jurídicas vão poder solicitar o compartilhamento dos seus dados com outros bancos de forma fácil, buscando sempre as melhores ofertas e principalmente serviços.
E assim, é preciso avaliar a necessidade de estruturar o setor financeiro e especializar o setor de vendas.
Haverá sem dúvidas competitividade entre as instituições financeiras, fazendo com que o cliente saia ganhando ao escolher aquela que mais supre as suas necessidades no momento.
Um exemplo simples, fica por conta dos benefícios que podem ser aplicados na economia de freelancer.
A modalidade equivale a 56% dos brasileiros, o que certamente será uma vantagem para uma apresentação considerável diante do mercado de trabalho.
A iniciativa do Open Finance, é promover movimentações seguras entre consumidores e empresas, a fim de controlar dados financeiros podendo compartilhá-los com quem quiser, buscando assim, melhores valores.
Por fim, oferecem serviços que permitem novas experiências para os consumidores.
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Paula Moraes